quarta-feira, 27 de abril de 2016

A doença acabou por vencer!

Infelizmente, as minhas suspeitas confirmaram-se. Consegui que um amigo que reside na mesma cidade que o Ramiro o fosse procurar e ficou a saber que ele já faleceu há cerca de 6 meses. A profecia do médico demorou a cumprir-se, mas acabou por acontecer.
Desde que ele se mudou de Bragança para Chaves, nunca mais estive com ele. Nas inúmeras viagens que fiz com o meu irmão por terras transmontanas, passei duas ou três vezes por Chaves, mas nunca se proporcionou um encontro, por incompatibilidade de horários. O trabalho estava sempre em primeiro lugar e não me cabia a mim furar as regras.
Por outro lado, foram tantos os anos a falar da doença e na impossibilidade da cura que eu já estava psicologicamente preparado para este desenlace.
Que a terra lhe seja leve!

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Rebocador precisa-se!


Nesta altura em que estou envolvido com a organização do convívio deste ano de 2016, nada melhor do que trazer aqui esta fotografia para mostrar todos aqueles que não viajarão até Vila Real no próximo dia 18 de Junho. De todos os que consigo identificar, só o Rafael (primeiro em pé do lado esquerdo da imagem) me confirmou que pretende estar presente. De resto, talvez o Baía (sentado e meio escondido ao centro da imagem) que mora em Montalegre me faça o gosto de aparecer, uma vez que este convívio foi planeado em Vila Real por causa dele e de outros transmontanos como ele  que sempre se desculpam com a distância para não aparecerem.
O Artur Teixeira (por alcunha o Twist) que podem ver à esquerda com um joelho em terra, vive na Suíça, mas deu-me a entender que talvez venha a Portugal durante o mês de Junho, se a saúde o permitir. Isto porque ainda está pior que eu no que respeita à falta de mobilidade. Parece-me que já não conduz, mas pode ser que algum dos seus filhos lhe possa servir de condutor.
A ver vamos!

sábado, 16 de abril de 2016

O Ramiro!

Daquilo que mais me lembro é do Ramiro dormir em cima de uma tábua, por causa das dores na coluna. Nunca cheguei a perceber se aquilo era malandrice para fugir à escala de serviço, ou se a coluna dele estava, de facto, em mau estado.
O que sei é que ele, depois de sair da Marinha, fartou-se de trabalhar, andou pela emigração e se não fosse a crise da construção civil que abalou Portugal inteiro, ainda hoje era capaz de estar a trabalhar. E com os 75 anos feitos ou quase, pois nasceu no primeiro semestre de 1941.
Quando o encontrei, há oito anos atrás, disse-me que tinha um tumor maligno na próstata e que o médico lhe tinha dado dois anos de vida, uma vez que não era possível ser operado. Daí para cá, cada vez que nos encontrávamos riamos-nos um pouco por causa dessa previsão falhada do médico. Duas ou três vezes por ano, eu telefonava-lhe para saber como iam as coisas evoluindo. Mal ligava o número do telemóvel dele começava a ouvir uma música que se me tornou familiar de tantas vezes a ouvir.
Por causa do convívio que estou a organizar em Vila Real, liguei-lhe ontem e hoje repeti a operação por duas ou três vezes e ... música de grilo! Aparece-me a voz da operadora da Vodafone a dizer que o número não está disponível. Só espero que a razão para tal não seja aquela que estou a pensar, ou seja, que finalmente o vaticínio do tal médico se tenha cumprido!

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O Padre e os acólitos!


Houve alguém que, há dias, me perguntou pelo Padre (16790). Infelizmente não soube responder, pois nem sei se ele ainda vive ou já morreu. A última vez que tive notícias dele foi através do Jordão que me contou que ele foi operado ao coração e andava um bocado aflito.
Nesta foto podem vê-lo sentado (à direita) ao lado do Manuel Gonçalves. Por curiosidade quase todos os que aparecem esta imagem são do grupo que não frequenta os nossos convívios. São excepção, o Gonçalves e o Perua que apareceram 2 e 1 vez, respectivamente. E o único que tem uma desculpa aceitável é o Agostinho (em pé, à esquerda), pois já não era deste mundo quando comecei a organizá-los.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

O Carlos Alberto!

Carlos Alberto Borges da Costa
Nº de Matrícula da Armada (NMA) - 3306.53
Falecido em 2016 (????)
Ao abrir a Revista da Armada deste mês de Abril, li com a maior surpresa o nome deste nosso camarada da CF2 que eu já tinha anotado como falecido, há muitos anos, na minha «Lista da CF2». Não faço a menor ideia de quem me passou essa informação, mas já é a segunda vez que me acontece, a outra foi com o nosso Imediato, Ilharco de Moura, por quem andámos a rezar pela alma e afinal vive e com saúde, em Algés.
Desta vez não pode haver dúvidas, vindo a informação de onde vem e assim continua, como já estava afinal, abatido ao efectivo. Não lhe posso fazer um grande elogio fúnebre, pois não era das pessoas mais queridas da Companhia, embora a mim, que me lembre, não me tenha prejudicado directamente.
Enfim, que Deus lhe perdoe os seus pecados e o tenha em bom lugar!