quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Bem vindo 2016!


Juntem-se a mim num brinde ao Ano Novo que desejamos cheio de coisas boas, a começar pela saúde!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Espalhanço!

Se vieram aqui espreitar, por causa da música mamária que apareceu na minha lista de blogs, do Cantinho, peço desculpa. A gente engana-se, publica onde não deve, elimina a mensagem, mas fica sempre registada a prova do crime em qualquer lado.
Vida madrasta!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Mais uma deserção!

Os efectivos da nossa Companhia de Fuzileiros continuam a reduzir-se sem que possamos fazer nada para o evitar. O sargento Dias, actualmente 1º Tenente reformado da Marinha de Guerra Portuguesa, esteve connosco, em Fátima, há pouco mais de três meses, no nosso convívio deste ano. Desde 2010 que não contava com a sua presença nos nossos convívios e neste ano de 2015 ele quis estar connosco. Parece que foi de propósito para se despedir dos camaradas que com ele compartilharam a comissão de serviço, entre 1962 e 1965, na antiga província ultramarina de Moçambique.
Como podem ver na imagem que publico, o falecimento aconteceu no dia 20 de Outubro, há já dois meses, mas só ontem tomei conhecimento disso, através das trocas de postais de Natal. Este não é o tipo de notícia que melhor se ajusta a esta quadra festiva, mas não quis adiar a comunicação do acontecido.
Embora não acredite que alguém da família leia isto, envio à família enlutada os meus sentidos pêsames e peço a Deus que o tenha em bom lugar!

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Minhoto como eu!


Há anos que não consigo apanhar este melro nos nossos convívios. O que terei que fazer para garantir que no próximo ano ele não falha?
Acho que vou dizer-lhe que só haverá convívio se ele for e que lhe cabe a ele escolher a data e o lugar para a sua realização.
Será que assim consigo?

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Os amigos são assim!


Hoje lembrei-me do Valter. Como é dia de finados todos se lembram de quem já partiu e acabam por esquecer-se de quem ainda anda por cá!
O Valter, infelizmente, não goza de boa saúde e por essa razão não pôde estar em Fátima connosco no nosso último convívio. Parece que as melhoras que se podem esperar não são muitas, mas resta-me desejar-lhe que passe o melhor possível o tempo que vai por cá andar ainda.
Na foto acima, tirada em 1965, ele tinha apenas 20 anos (e eu 21) e não podíamos imaginar as voltas que as nossas vidas dariam nos 50 anos que entretanto se passaram. Nesse aspecto as coisas não mudaram muito, continuamos a não fazer a menor ideia do que será o dia de amanhã.
Haja esperança!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O convívio deste ano!


Foi no passado mês de Setembro que realizamos o convívio deste ano. Esta é a foto de parte do grupo que fez do recinto de Fátima o seu ponto de encontro. Metade do pessoal dirigiu-se directamente para o local onde foi servido o rancho e por isso o grupo é tão pequeno.
Quem quiser ver todas as fotografias e ler as histórias e comentários relacionados com o evento deve visitar o «Cantinho do Tintinaine». Para tanto basta escolher o link respectivo, na coluna da direita, e clicar sobre ele.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O Ferreiro!


Acabei de publicar, no Cantinho do Tintinaine, a notícia do falecimento do Octávio Augusto Teixeira Pinto (16532), por alcunha «O Ferreiro», nosso camarada da CF2. Na imagem acima, podem vê-lo na fila da frente, ao centro.

Uma vez que ele era um dos camaradas desta nossa Companhia de Fuzileiros, não podia deixar de publicar também aqui esta notícia para os que por aqui passam e desconhecem o Cantinho.
E deixo aqui ainda esta outra fotografia, onde ele aparece ao lado do Amadeu Santos, lembrando que, morando na mesma rua, há muitos anos, talvez tenha sido este nosso camarada, filho da escola e membro da CF2, o único de todos nós a comparecer ao seu funeral, realizado no Barreiro, esta tarde.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Dia 19 de Setembro, em Fátima!

Vamos a Cova de Iria,
rezar Pai Nosso Ave Maria.


Venham daí companheiros,
dia 19 de Setembro, vamos a Fátima
ao convívios dos ex-fuzileiros
porque em terra ou no mar
em defesa da pátria
foram sempre os primeiros.

Venham daí camaradas,
vamos confraternizar
não fardados à civil
porque os cravos encarnados
enfiados nos canos das armas
são o símbolo da revolução de Abril.

Por ser uma das cores mais bonitas,
acreditem, pois não é mentira nenhuma não
porque é a cor do Glorioso Benfica Campeão.

Agora sem a PIDE nos nossos caminhos,
ao romper do dia quando souberam da novidade
nesse dia os passarinhos voaram dos seus ninhos
anunciando a tão há muito esperada liberdade.

Porque afinal, direitas ou tortas,
seja como for, há de tudo em Portugal
não tanto como agora, os corta-fitas
de então que nos fizeram tanto mal
arrastando os pés pelo chão
já não conseguem atar os botas.

Por que não se passará fome,
enquanto for dando para a bucha
foi nas farofas de Maria Cachucha
que eu lá encontrei esse mote.

A Rosa, é uma linda flor,
companheira do cravo
só se ela rabicha não for
é que porca torce o rabo.

Se ceifava o trigo com a foice,
como teria sido, no tempo da fome
se daquela maneira não fosse
então, para que é que serve o martelo
só mesmo para bater cabeça do prego
para entrar no interior do barrote.

Por não ser mentira, é verdade,
também não são coisas do outro mundo
é um almoço-convívio em liberdade
no Hotel Restaurante Casa S. Nuno.

(Edumanes)

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A saga do Marlon!


Se calhar, tudo aquilo que aqui vou escrever já foi escrito no antigo blog da CF2, mas não faz mal nenhum, pois há sempre alguém que passa por cima de metade do que escrevo sem ler realmente o que está escrito.
Quando consegui ter uma lista, minimamente aceitável de todo o pessoal da CF2, não encontrei nenhum Nuno que era o nome por que eu conhecia o Marlon. Lembro-me que a alcunha de Marlon lhe foi posta por causa de uma suposta semelhança com o actor Marlon Brando, mormente no penteado de risca ao lado que ambos usavam, mas entre os amigos era tratado por Nuno e sempre julguei ser esse o seu nome. E como na lista não havia nenhum Nuno tive que virar-me para os números de matrícula e, num esforço de memória, tentar recordar qual era o número que lhe correspondia.


João Manuel Azevedo era o nome que se seguia ao número 16581. Juro que nunca ouvira tal nome. Mas não há dúvida que se tratava dele. Quando me reuni com ele na Galiza, ao fim de todos estes anos, perguntei-lhe de onde vinha o "Nuno" e nem ele me soube responder. Por pirraça ou por engano alguém lhe chamou Nuno uma vez, alguém ouviu e achou graça e foi-o repetindo até que pegou tal e qual como uma estaca de macieira em dias de inverno.
Para mim era o Nuno e vai continuar assim para sempre.
Pois, o Nuno quando desapareceu da Escola de Fuzileiros, no verão de 65, ninguém fazia a mínima ideia do que lhe tinha acontecido. Não houve um amigo mais chegado a quem ele tivesse confidenciado o que planeava fazer. Uns achavam que ele tinha dado o salto para França, outros para a Alemanha ou para os Estados Unidos ajudado por algum passador a troco de uns cobres. Aventou-se a hipótese de se ter escondido a bordo de um navio mercante e ter partido à aventura. Mas houve também quem aceitasse que o tivessem matado, envolvido sabe Deus em que rixa na noite lisboeta, e jogado nas águas turvas do rio Tejo.
É assim a porca desta vida, quando não se sabe o que aconteceu, inventa cada um o que lhe apetece. E afinal a coisa foi muito mais simples do que possa parecer. Oriundo do interior de Portugal, concelho de Vila Nova de Fozcoa, em três tempos se pôs em Chaves e num abrir e fechar de olhos estava na Galiza. Homem rude e habituado ao trabalho, ele estava certo que encontraria um emprego que lhe permitisse sustentar-se. E assim foi, o seu primeiro emprego foi também o último, nunca mais o largou.
Empregou-se numa serração de madeira e o dono da fábrica gostou dele. Gostou tanto que o deixou casar-se com a sua única filha. E com o decorrer do tempo e a morte do sogro, o Nuno, além da filha do madeireiro, herdou também o negócio de que passou a ser o único dono. Em frente à serração, do outro lado da estrada, construiu uma bruta moradia, onde planeava passar o resto dos seus dias. Mas, tal como diz o ditado, o homem põe e Deus dispõe. A sua única filha, nascida desse casamento, foi estudar, formou-se em medicina e teve que ir trabalhar para longe de casa. Para cúmulo da desgraça, a sua mulher faleceu deixando-o sozinho na tal mansão que tinha construído para toda a família.
E eis que o Nuno se vê obrigado a procurar outra companheira que encontrou na cidade ali perto e para lá se mudou de armas e bagagens. Mulher já de uma certa idade e com netos crescidos que o Nuno trata como seus, é quem prende o nosso camarada fuzileiro às terras galegas e não acredito que haja no mundo alguma coisa que o faça regressar à terra onde apenas viveu os primeiros vinte anos da sua vida.

A propósito do próximo convívio!


No próximo dia 19 de Setembro vamos ter a companhia do Lisboa que aqui vêem todo sorridente, à esquerda, na imagem, pois já me confirmou isso mesmo.
Infelizmente, não acontecerá o mesmo com o Rodrigues, aquele que se segue na imagem, pois há muito que passou para o outro lado da vida.
O Guilherme (Ruço) vai esforçar-se por comparecer, muito embora os problemas de saúde da sua cara-metade o deixem bastante condicionado. Mas vamos pensar positivo e esperar que não surjam problemas que o impeçam de estar connosco nesse dia.
Um caso perdido é o Marlon, último deste grupo de quatro, pois desde Junho de 1965, quando desertou da Escola de Fuzileiros, ninguém mais lhe pôs a vista em cima. Já o tentei convencer a deixar a Galiza por uns dias, vir até cá visitar a família e aproveitar para estar connosco durante o convívio. Mas não o consigo convencer, o corte que ele fez com o nosso país parece definitivo. Que se há-de fazer?

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Fica melhor assim?

O Leiria disse que o azul do fundo deste blog lhe feria a vista e que ficava com os olhos trocados depois de ler uma mensagem com uma dúzia de linhas. Hoje liguei o meu computador de secretária, para imprimir as cartas que já enviei a todos os camaradas por causa do convívio, e também fiquei de olhos em bico quando entrei neste blog. O ganho do monitor que tenho lá instalado é muito diferente dum PC e a cor azul forte do fundo entrou-me pelos olhos adentro. Mesmo diminuindo a luminosidade e o contraste a coisa ainda fica forte demais.
Assim sendo, decidi mudar. Tentei uma série de combinações, mas cada uma parece pior que a outra e acabei por não saber o que fazer. Que vos parece esta esverdeada? Se não gostarem é só dizer. Amanhã dou-vos outra. Só não me peçam para pôr isto cor de rosa, pois não estou virado para esse lado!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Carta - Convite!

Como também sou daqueles que nunca desistem, cá estou eu, mais uma vez, a dar o corpo ao manifesto para levar a efeito a organização de mais um dos nossos convívios anuais.

A escolha do local, este ano, recaíu no Hotel Restaurante Casa S.Nuno que fica mesmo ao pé do Santuário de Nossa Senhora de Fátima. A data que melhor se adapta ao interesse da maioria e foi, por conseguinte, a escolhida é o dia 19 de Setembro, um sábado.

A ementa consta das habituais “entradas”, seguidas do almoço propriamente dito, em que os pratos escolhidos foram Sopa de Legumes, Bacalhau e Lombo de porco com molho de castanhas e terminará com uma mesa de frutas e bolos, mais o Bolo de Aniversário, ao fim da tarde. E as bebidas, com e sem álcool, não faltarão, como de costume.

O preço volta aos habituais 27.50€ para adultos e 12.50€ para crianças. Bem tentei manter o preço do ano passado, mas foi impossível. A crise e o maldito IVA a 23% continuam a ser a grande razão alegada pelos industriais da restauração.

Embora sabendo que há sempre uma meia dúzia que não consigo convenver, mais uma vez repito o pedido para que façam o pagamento por transferência via “Multibanco” (para o NIB 0018.0234.00200028632.23) para me evitar o trabalho de andar armado em cobrador no dia da festa. Peço encarecidamente que compreendam e atendam este meu pedido. Para aqueles que não usam este meio de pagamento, podem remeter um cheque ou vale postal para a minha morada e em nome da minha mulher (Maria Emília Silva), pois é a conta com menos movimentos e mais fácil de conferir.

O ponto de encontro será em Fátima, junto à estátua do Papa. E pelas 10.30 horas haverá missa na Igreja da Santíssima Trindade para os interessados.

O almoço terá início às 12.30 horas e o lanche com o Bolo de Aniversário às 17.30 horas.

E como toda a gente sabe onde fica o Santuário de Fátima, este ano estou dispensado das costumeiras explicações para vos guiar até lá.

Importante : Confirmar até domingo, dia 6 de Setembro. E transferências bancárias só até ao dia 11 de Setembro.

Abraço

sábado, 1 de agosto de 2015

O tempo apaga tudo!

Isto dos blogs já deu o que tinha a dar. Pelo menos assim parece. Aparece por aqui pouca gente comparado com o movimento que se regista para os lados do Facebook. E deveria ser o contrário, pois um blog é uma espécie de diário onde tudo que se escreve fica registado e pode ser consultado a qualquer momento. Para além do facto de haver blogs que se dedicam a um tema específico, como é o caso deste que é dedicado, em exclusivo, à Companhia de Fuzileiros Nº 2 (1ª versão) que rumou a Moçambique no último trimestre de 1962 e regressou 30 meses depois sem mortos ou feridos a registar.
Ao contrário, o Facebook é uma espécie de contentor do lixo, onde se despeja tudo e tudo fica velho e desactualizado no dia seguinte. Para além do aviso dos aniversários de amigos e familiares não lhe encontro outra utilidade.
Vem isto a propósito da morte do nosso camarada Luís Vieira que não suscitou mais que dois comentários e um deles nem sequer é de um camarada da Briosa ou da nossa Companhia, mas sim de um amigo que me vem acompanhando nestas lides, desde há alguns anos, e cuja companhia muito aprecio.

sábado, 25 de julho de 2015

A lista continua a encolher!


Esta semana, mais um camarada da nossa Companhia recebeu «Guia de Marcha» para as pradarias de Manitu. É como eu costumo dizer, estamos todos na fila e depois dos 70 ela encurta rapidamente. Não é portanto de admirar que estas notícias surjam com alguma frequência. Enquanto não chegar a minha vez, ainda tereis direito a estas notícias, depois ... quem cá ficar que se preocupe com isso.
O Luís não fazia parte do meu grupo de amigos mais chegados e depois de regressarmos de Moçambique, em Abril de 1965, vi-o apenas uma vez ou duas nos nossos convívios. Ele era o nosso electricista de serviço na CF2 e depois de sair da Briosa continuou a aperfeiçoar as suas competências até conseguir o canudo de engenheiro. A sua carreira profissional desenvolveu-se em força na Alemanha, onde passou, praticamente, toda a sua vida e aonde deixou o seu único filho que segue as pisadas do pai no mundo da engenharia e da electricidade.
Que descanse em paz!

sexta-feira, 24 de julho de 2015

O Puto, o Almeirim e os outros!


Do lado esquerdo, o Puto, que foi o último a alistar-se na equipa do S.Pedro. Foi uma partida um tanto ou quanto à pressa sem nada que o fizesse adivinhar.
Ficam as saudades!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Antes da guerra estourar!


Para matar o tempo faziam-se todo o tipo de brincadeiras. E para bater umas chapas para ilustrar o álbum de fotografias valia tudo. Aqui temos dois lutadores de sabre em punho, dois espectadores e um fotógrafo que não sei quem seja.
A presença do Albertino (em pé, à direita) que chegou à Machava por alturas da Páscoa de 1964, permite-me colocar esta fotografia no período entre Março e Setembro desse mesmo ano, altura em que partimos para o Niassa. Ele, o Valter e eu, pois os outros dois ficaram na capital.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Uma mensagem com destinatário especial!


Mensagem especial para um alentejano de Vila Nova de Milfontes!
Acabei de tomar conhecimento que o filho do Gomes é Sargento-Mor Enfermeiro, portanto um camarada nosso da Briosa. Deve continuar a exercer a sua actividade no ramo da saúde, na cidade do Barreiro e não deve ser muito difícil de localizar.
Mas, como escrevi no meu comentário, o caminho através do Bento Gonçalves ainda será o mais fácil.

domingo, 31 de maio de 2015

Levem-me de volta para a ilha!

A referência às calças de alçapão que fiz no post de ontem no «Cantinho» fez-me recordar uma das primeiras experiências vividas na Marinha. Tinha eu apenas 19 anos quando fiz o meu baptismo de mar, embarcado no NRP Bartolomeu Dias, na costa de Moçambique. Primeira paragem em Inhambane e depois rumando à Ilha de Moçambique. Na Ilha era obrigatória uma curta viagem de riquexó e um passeio de bicicleta por entre palhotas e coqueiros.
Fiz isso tudo e muito mais e no fim do dia, antes de regressar a bordo, houve uma reunião num boteco qualquer onde se juntaram fuzileiros e marujos, jovens inexperientes, como eu, e velhos Cabos Manobras, Fogueiros e Artilheiros que tinham viajado à volta do mundo e a escola toda. Acabamos a lavar as mãos com bagaço, para prevenir alguma inesperada doença de pele apanhada nos contactos com as indígenas e a entornar algum pela goela abaixo para desinfectar o circuito completo desde a boca até à ponta da gaita. Enfim, coisas de velhos marujos para se divertirem à custa dos principiantes e que acabou numa grande e geral bebedeira.
Foi nesse dia que ouvi pela primeira vez contar a razão porque as calças de marujo tinham aquele formato esquisito, mas sinceramente já não me lembro de como acabou essa conversa. Já se passaram muitos anos e a maior parte deles a pensar em coisas que nada tinham a ver com o mar e os marinheiros. Mas pode ser que passe por aqui alguém que conheça a resposta e a deixe aqui a título de comentário.
E assim se acaba o mês de Maio!
E o Sporting, finalmente, ganhou um título!

terça-feira, 26 de maio de 2015

Alguém pode dar notícias?

O nosso «Marinheiro Manobra» desapareceu sem deixar rasto. A última vez que perguntei por ele disseram-me que o filho o tinha metido num lar, pois já não tinha condições para viver sozinho, no Barreiro, onde ele tinha residência.
Se não estou enganado, esse filho mora no Lavradio, próximo de onde moram o Alves e o Gonçalves. Eles seriam as pessoas ideais para me darem notícias, muito embora tenha ouvido dizer que o Alves estava a pensar em mudar-se para a sua terra natal, em Melgaço e o Gonçalves depois de ficar viúvo bem pode também regressar ao seu Alentejo.
Enfim, fico à espera que alguma alma caridosa se lembre que isto é a nossa única ligação com os velhos camaradas e toda a informação disponível deve ser canalizada para aqui.
Na Marinha a antiguidade é um posto e o nosso «Gomes» era o segundo mais velho da Companhia, depois do sargento L que ainda vive no Feijó.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Partidas que a vida nos prega!


Quem tem participado nos convívios anuais organizados por mim, desde o ano de 2008, reconhece com toda a certeza estes dois filhos da minha escola retratados acima. Mais conhecidos por alcunhas que tinham a ver com os aspectos físicos do seu corpo, o Alturas (à esquerda) e o Ruço (à direita), respondem pelos nomes de Joaquim Duarte Carvalho e Guilherme Preta, respectivamente.
Resolvi lembrá-los aqui hoje por causa dos azares que lhes bateram à porta no passado recente. Ao Alturas foi-lhe diagnosticado, no ano passado, um cancro no intestino, foi operado e continua a sua recuperação sob vigilância médica. Ao Guilherme calhou uma sorte diferente, a doença atingiu a sua mulher e não a ele. Uma doença que lhe afectou o cérebro e a tornou 100% dependente de terceiros. Felizmente a parte física não foi afectada e, muito embora completamente alheada daquilo que a rodeia, consegue acompanhar o marido para todo o lado.
Até notícia em contrário, continuo a pensar que será possível organizar, de novo este ano, o convívio do pessoal da CF2 e CF8. E rezo para que eles possam comparecer como têm feito todos os anos. Embora sabendo que eles não navegam nestas ondas, envio-lhes daqui um abraço, pois há sempre quem leia, os conheça e lhes transmita a mensagem.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

À vossa saúde!

Quem se lembra destas três meninas moçambicanas?


A cerveja 2M é a melhor cerveja clara de África com teor alcoólico abaixo de 5%. Não acredita? Quem o diz são a maioria dos 250 especialistas da área reunidos na capital no passado dia 5 de Março. Ao pódio subiu também a Laurentina Preta, considerada, pela segunda vez consecutiva, a melhor cerveja preta de África. E porque não há duas sem três, também a cerveja Manica foi premiada, tendo conquistado o título de melhor cerveja africana na categoria de cervejas claras com teor de álcool igual ou acima de 5%.
Nesta bienal estiveram em competição mais de 50 marcas de cerveja produzidas no continente. No final do evento, a grande vencedora foi mesmo a 2M, que se sagrou “Grande Campeão de Cerveja 2015”, um título que agrupa todas as categorias de cervejas em competição.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Sobre as ondas do Índico!

No post anterior falava eu da primeira vez que fui embarcado num navio da Marinha de Guerra Portuguesa, não como da primeira vez atracado ao cais da Base Naval do Alfeite, mas pronto para sulcar as ondas do oceano mais azul que olhos humanos jamais viram, o Índico.
E tive a sorte, ou azar não sei dizer bem, de embarcar num navio emblemático, irmão gémeo do Afonso de Albuquerque que, em 1961, tinha ficado aprisionado na Índia, o NRP 471 Bartolomeu Dias. Fabricado em 1934, este navio entrou ao serviço da Marinha Portuguesa em 12 de Abril de 1935. Em Abril de 1967, já com o nome de S.Cristóvão e depois de ter dado o seu contributo para a Guerra Colonial, nas costas de Moçambique, rumava a França para dar apoio ao pessoal que estava a preparar as novas fragatas da Classe João Belo para entrar ao serviço.
Sendo o navio onde iniciei a contagem das milhas navegadas, achei por bem publicar aqui duas fotografias (que encontrei algures na net) para preservar a sua (e minha) memória para a posteridade, uma vez que o novo Bartolomeu Dias que veio depois deste é uma coisa completamente diferente.

No rio Douro, no ano de 1952

Rumo a Bordéus, em 1967


Como peixe na água!

Um marinheiro só se sente bem no mar. Tal como o peixe, precisa de água para sobreviver. Desse modo, o meu trabalho de hoje foi mergulhar o blog num imenso oceano de água azul a fazer lembrar o Oceano Índico, onde naveguei pela primeira vez, no longínquo ano de 1963.
Tinha estado a bordo da Sagres, mas bem amarradinho ao cais da Base Naval, não fosse a corrente do Tejo levar-nos até à Madeira, enquanto dormíamos sossegadinhos entre as ratazanas que connosco partilhavam as cobertas, onde os pobres grumetes (em estágio para umas curtas lições de Marinharia) estendiam as suas macas para descansar o esqueleto.
Assim sinto-me em casa!

domingo, 12 de abril de 2015

Bons de bola!

Da esquerda para a direita:
Em pé - Veiga, Marciano, Verde. Tomé, Bernardino e Daniel
De cócoras - Ladeira, Suzano, Barbosa, Pinto e Bonina
Ontem mudei o cabeçalho do blog usando uma foto que me foi enviada pelo Tomé, o grumete telegrafista que fazia equipa com o Marinheiro Suzano e o Cabo Ramos, e no mesmo pacote veio esta que acho digna de figurar aqui também.
Quem se lembra das caras e dos nomes desta malta?
Se não fosse eu aqui a espevitar esses neurónios velhos e cansados, a Companhia de Fuzileiros Nº 2 já tinha passado ao esquecimento!

De cara lavada!

Já há alguns dias que não passava por aqui e resolvi dar uma refrescada neste blog. A antiga fotografia que enfeitava o cabeçalho estava muito desfocada e já tinha planeado trocá-la. E como o ajustamento das larguras para que a foto fique a contento é algo complicado, acabei por escolher um modelo que se ajusta automaticamente. Assim dá menos trabalho.
Excepção feita ao Manel Ladeira, não me lembro de nenhum outro membro da minha Companhia que costume vir aqui espreitar, pelo que não receio uma chuva de comentários negativos. E como não custa grande coisa trocar a fotografia, quando esta cansar vem outra.
Abraço a todos e umas fotos para recordar aqueles lugares e aqueles tempos.






segunda-feira, 23 de março de 2015

Marinheiros, mas pouco!

Há ainda muitas histórias por contar acerca da Companhia de Fuzileiros Nº 2. Desde 2008 que me dedico a publicar pequenos trechos  dessa história, de modo a garantir que alguma coisa perdurará para além da minha própria vida, mas muita coisa ficou e ficará, com toda a certeza, por contar. Primeiro, porque alguém teria que puxar pelo assunto se eu próprio não me recordar e segundo, porque há coisas que não constam das minhas memórias e necessitaria da ajuda de terceiros para que isso pudesse passar à prática.
Na falta de uma e outra coisa, costumo recorrer ao meu álbum de fotografias para me refrescar as memórias e servir de fonte de inspiração. Hoje, parei na página referente ao Baltazar (segundo a contar da esquerda) que usava ainda as divisas de Marinheiro, mas seria promovido a Cabo pouco depois de se deixar fotografar, o que lhe valeu o regresso à Metrópole, um ano antes de a nossa comissão terminar, para frequentar o Curso de sargentos.


Além do Baltazar que está reformado como 1º Tenente, nenhum outro seguiu a carreira militar. Sei apenas que o Verde (que aparece à direita de caneca ao ombro) chegou a Cabo, posto que atingiu durante a comissão da CF9, na Guiné, mas abandonaria também a Marinha pouco tempo depois do regresso à Metrópole. O Arlindo (ao lado do Verde) foi destacado para Moçambique e por lá ficou na vida civil depois de acabar a comissão.
Todos os outros, acredito eu, abandonaram a Marinha depois dos 4 anos de serviço a que se tinham obrigado e regressaram à sua vida anterior que a tropa e a Guerra do Ultramar tinham interrompido. São todos vivos e não padecem de doença específica, a não ser o desgaste próprio de quem já disse adeus aos 70 há alguns anos.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Parceria com o B. de Caçadores 598!

Depois de algumas conversas trocadas com o Eduardo Nunes, administrador do blog «Batalhão de Caçadores 598», sou forçado a concluir que foi com elementos desse batalhão que a CF2 fez uma operação conjunta, nos últimos dias do ano de 1964, na zona do Cobué, no Niassa.
Uma secção de fuzileiros foi enviada pelo comandante Zilhão, seguindo ordens sabe Deus de quem, para se juntar a um pelotão do Exército que patrulhava as montanhas naquela zona. Provavelmente, por informações da PIDE, esperava-se que ocorresse por aquelas bandas alguma deslocação de homens ou material da Frelimo a que gostariam de deitar a mão.


Dessa estadia no bivaque dos camaradas do Batalhão do Eduardo, guardo 3 recordações que hoje decidi partilhar com quem por aqui passa e se dá ao trabalho de ler aquilo que escrevo. A primeira delas é de um almoço de feijão frade (ou ciclistas, como a gente lhe chamava) com atum que foi a primeira refeição que tomamos por conta do Ministério do Exército e que nos foi servida pouco depois de termos chegado. A história não me teria ficado gravada na memória se não fosse o facto de o feijão ter cozido tanto que se transformou num puré castanho com aquelas cabecinhas pretas do feijão a boiar por todo o lado. Juntando a isto o atum que também não era de qualidade superior, já podem imaginar que tipo de mastigada nos despejaram no fundo do cantil que nos servia de prato.


A segunda dessas recordações compõe-se destas duas fotos que aqui vêem e onde aparecem todos os elementos que compunham a secção que era comandada pelo Tavares Costa. Um dos camaradas não o consigo identificar, pois tanto numa como na outra foto ficou a olhar para o chão. Os outros e por ordem de antiguidade, como mandam as regras, são o Piaça, o Silveira, o Paixão, o Carlos (euzinho da Silva), o Floriano, o Marlon, o Rodeira e o Micróbio.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Imagens de outros tempos!


Dois fuzileiros, dois telegrafistas e um cozinheiro, talvez o grupo mais difícil de imaginar entalado dentro de um volkswagen carocha. As incidências da Guerra Colonial os uniram e levaram até terras de Moçambique, lugar onde foi tirada esta foto.
Para os camaradas da CF2 com mais fraca memória aqui deixo os nomes deles:
Começando pela esquerda, Tomé (Grumete Telegrafista), Braulio (Grumete Fuzileiro), Domingos (1º Cozinheiro), Suzano (Marinheiro Telegrafista) e Bustos (Grumete Fuzileiro).
Com excepção do Domingos, já falecido há bastantes anos, estes camaradas lá vão levando a vida o melhor que podem e Deus deixa. Um abraço para eles!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O Lisboa em Lourenço Marques!

Ele só anda pelo Facebook
Blogs não são com ele
Mas as fotos mudam-se de lugar
Para que outros as possam ver!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Sopa de Cação!

No Ribatejo há muitos Cações. Reparem que escrevi a palavra com letra maiúscula porque me refiro ao nome de pessoas e não aos peixinhos que os alentejanos tanto gostam de cozinhar na sua sopa tradicional. Antigamente, aqui na Póvoa, cação era peixe de terceira e pouca gente lhe pegava, mas agora com a moda da sopa de cação subiu de preço e está quase ao preço do camarão. Para mal dos meus pecados (há coisas de que gosto muito mais) o meu almoço de hoje foi «caldeirada de cação» porque a minha mulher tem uma amiga com pescadores na família que lhe oferecem uma parte do quinhão a que têm direito no regresso das pescarias.
Bem, mas não era disso que vinha falar quando iniciei este post, mas sim dos Cações do Ribatejo, entre os quais se insere o meu amigo e filho da escola Almeirim que depois da comissão na Companhia 2 regressou de novo a Lourenço Marques, onde ficou a trabalhar como civil. Isto sei eu agora, mas não o sabia quando comecei a procurar o camarada de quem não tinha notícias desde o fim do Curso de 1º Grau, no verão do ano de 1965. Aterrei em Almeirim pensando que com um nome daqueles depressa lhe encontraria o rasto. Puro engano, a primeira pessoa a quem perguntei disse-me logo que, dali até ao Barreiro, havia tantos Cações como ervas daninhas na lezíria ribatejana.
Contaram-me que nos tempos do rei D.Dinis foram dados foros a muitas pessoas, vindas da região entre Ovar e Aveiro (porque a pesca não lhe dava o necessário sustento), para cultivar as terras férteis da margem esquerda do Tejo. Uma das famílias usava o nome de Cação e espalhou-o pelo Ribatejo em grande escala, dificultando as minhas pesquisas meia dúzia de séculos mais tarde. Esse facto explica também o nome de povoações, como é o caso de Foros de Salvaterra, Foros de Amora, etc..
Este nosso camarada da CF2 vive hoje na Matola, cidade satélite de Maputo, com a sua segunda mulher e os filhos desta nascidos em Moçambique. Dentro de +/- um mês completará 71 anos de idade e costumo enviar-lhe um abraço através da sua filha mais nova que é minha «amiga do Facebook». Com a sua primeira mulher que vive cá em Portugal com as filhas e netos, nunca mais teve qualquer contacto. Coisas da vida!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Moçambique, memórias!

Porta de Armas do quartel de Boane, onde uma Secção de Fuzileiros da Companhia Nº 2 foi tirar o curso de treinadores de Cães de Guerra. O Salema, o Miguel, o Tomé, o Pencas, o Elias, o Chico Veiga e não me lembro se mais algum passaram ali uns meses a papar o rancho do Exército para aprender a lidar com as feras.
A não ser o Salema, acho que nenhum deles é habitué nestas coisas da internet e, portanto, o mais certo é nunca terem oportunidade de ver e comentar esta imagem. Mas este é mais um capítulo da história da minha Companhia de Fuzileiros na sua passagem por Moçambique. Li, há dias, na Revista Desembarque que o DFE1 do comandante Maxfredo tinha cães de guerra que usava durante as operações no mato. Como não acredito que os tenha levado de Lisboa, o mais certo era pertencerem a este grupo a que me refiro no parágrafo anterior.


E para completar este post deixo também esta imagem de uma linda «tombazana» que junto à loja de bebidas está à espera não sei de quê!
Ai, se eu tivesse outra vez vinte anos...!

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Um lamento!

Neste blog da CF2 vou começar o ano com um lamento. Faltam-me por completo as notícias da situação do nosso camarada Joaquim Gomes, o nosso Marinheiro Manobra que veio da Amareleja, no Alentejo profundo.
Até há uns anos, ele morava na Rua de Camões, na cidade do Barreiro, mas devido à avançada idade foi internado num lar de idosos, mas não faço a menor ideia onde fica esse lar. Já recorri à ajuda de um camarada que mora no Barreiro para me ajudar a resolver o problema, mas nada consegui descobrir.
Se passar por aqui alguém que me possa arranjar essa informação, ou tenha o contacto de qualquer familiar do nosso camarada, cuja idade já vai para lá dos 90, eu agradeço.
Um Bom Ano de 2015 para todos os camaradas!