sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O Lisboa em Lourenço Marques!

Ele só anda pelo Facebook
Blogs não são com ele
Mas as fotos mudam-se de lugar
Para que outros as possam ver!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Sopa de Cação!

No Ribatejo há muitos Cações. Reparem que escrevi a palavra com letra maiúscula porque me refiro ao nome de pessoas e não aos peixinhos que os alentejanos tanto gostam de cozinhar na sua sopa tradicional. Antigamente, aqui na Póvoa, cação era peixe de terceira e pouca gente lhe pegava, mas agora com a moda da sopa de cação subiu de preço e está quase ao preço do camarão. Para mal dos meus pecados (há coisas de que gosto muito mais) o meu almoço de hoje foi «caldeirada de cação» porque a minha mulher tem uma amiga com pescadores na família que lhe oferecem uma parte do quinhão a que têm direito no regresso das pescarias.
Bem, mas não era disso que vinha falar quando iniciei este post, mas sim dos Cações do Ribatejo, entre os quais se insere o meu amigo e filho da escola Almeirim que depois da comissão na Companhia 2 regressou de novo a Lourenço Marques, onde ficou a trabalhar como civil. Isto sei eu agora, mas não o sabia quando comecei a procurar o camarada de quem não tinha notícias desde o fim do Curso de 1º Grau, no verão do ano de 1965. Aterrei em Almeirim pensando que com um nome daqueles depressa lhe encontraria o rasto. Puro engano, a primeira pessoa a quem perguntei disse-me logo que, dali até ao Barreiro, havia tantos Cações como ervas daninhas na lezíria ribatejana.
Contaram-me que nos tempos do rei D.Dinis foram dados foros a muitas pessoas, vindas da região entre Ovar e Aveiro (porque a pesca não lhe dava o necessário sustento), para cultivar as terras férteis da margem esquerda do Tejo. Uma das famílias usava o nome de Cação e espalhou-o pelo Ribatejo em grande escala, dificultando as minhas pesquisas meia dúzia de séculos mais tarde. Esse facto explica também o nome de povoações, como é o caso de Foros de Salvaterra, Foros de Amora, etc..
Este nosso camarada da CF2 vive hoje na Matola, cidade satélite de Maputo, com a sua segunda mulher e os filhos desta nascidos em Moçambique. Dentro de +/- um mês completará 71 anos de idade e costumo enviar-lhe um abraço através da sua filha mais nova que é minha «amiga do Facebook». Com a sua primeira mulher que vive cá em Portugal com as filhas e netos, nunca mais teve qualquer contacto. Coisas da vida!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Moçambique, memórias!

Porta de Armas do quartel de Boane, onde uma Secção de Fuzileiros da Companhia Nº 2 foi tirar o curso de treinadores de Cães de Guerra. O Salema, o Miguel, o Tomé, o Pencas, o Elias, o Chico Veiga e não me lembro se mais algum passaram ali uns meses a papar o rancho do Exército para aprender a lidar com as feras.
A não ser o Salema, acho que nenhum deles é habitué nestas coisas da internet e, portanto, o mais certo é nunca terem oportunidade de ver e comentar esta imagem. Mas este é mais um capítulo da história da minha Companhia de Fuzileiros na sua passagem por Moçambique. Li, há dias, na Revista Desembarque que o DFE1 do comandante Maxfredo tinha cães de guerra que usava durante as operações no mato. Como não acredito que os tenha levado de Lisboa, o mais certo era pertencerem a este grupo a que me refiro no parágrafo anterior.


E para completar este post deixo também esta imagem de uma linda «tombazana» que junto à loja de bebidas está à espera não sei de quê!
Ai, se eu tivesse outra vez vinte anos...!

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Um lamento!

Neste blog da CF2 vou começar o ano com um lamento. Faltam-me por completo as notícias da situação do nosso camarada Joaquim Gomes, o nosso Marinheiro Manobra que veio da Amareleja, no Alentejo profundo.
Até há uns anos, ele morava na Rua de Camões, na cidade do Barreiro, mas devido à avançada idade foi internado num lar de idosos, mas não faço a menor ideia onde fica esse lar. Já recorri à ajuda de um camarada que mora no Barreiro para me ajudar a resolver o problema, mas nada consegui descobrir.
Se passar por aqui alguém que me possa arranjar essa informação, ou tenha o contacto de qualquer familiar do nosso camarada, cuja idade já vai para lá dos 90, eu agradeço.
Um Bom Ano de 2015 para todos os camaradas!