segunda-feira, 20 de junho de 2016

Poucos mas bons!



Como se pode ver pela fotografia, não houve muita gente disponível para viajar até Vila Real, mas aqueles que deram as caras valem por todos. O Rafael e o Baía estavam lá fora na conversa e não se apresentaram para a foto de família. Assim ficamos com somente 13 Fuzos da CF2, mas como eu não sou supersticioso não ligo muito ao número do azar.
E depois, o pessoal da CF8 (Moçambique) e CF9 (Guiné) que se juntaram a nós compuseram um grupo de 29 escolinhas e suas famílias, a que se juntaram ainda dois convidados especiais, o Jorge Martins (filho da minha escola que mora ali por perto e quis aproveitar a ocasião para ver os amigos) e ainda o Eduardo Nunes, meu grande amigo e digníssimo representante do Exército Português que me acompanha sempre nos nossos convívios.
Aproveito para recordar que desde o convívio do ano passado, em Setembro de 2015, faleceram 6 membros desta nossa Unidade, o Sargento Dias, o Ferreiro, o Marreco, o Enteiriço, o Ramiro e o Miguel. E em Julho de 2015 tinha já falecido o Luís Vieira. A Lei da Vida dita que a cada ano que passa seremos cada vez menos e não vale a pena refilar, pois ninguém nos dará ouvidos.

domingo, 19 de junho de 2016

Fotos do convívio de Vila Real!

Mais tarde e com tempo, publicarei algumas fotografias com os comentários que se justifiquem. Entretanto e para poupar trabalho, publiquei 87 fotografias no Facebook a que todos que navegam nessas águas têm livre acesso.
Já houve quem se queixasse que só consegue ver parte das fotos. Se isso vos acontecer, entrem em contacto comigo que eu envio por mail as que faltarem.
Um abraço a todos (incluindo os que não puderam ir a Vila Real).


Nota importante:
Quem não tiver acesso à minha cronologia no Facebook deve enviar um pedido de amizade para «Carlos Manuel Silva» que eu abro-lhe o caminho.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Hora do relax!

Em 1963 era assim:


Meter os pés debaixo da mesa é uma expressão que significa, em primeira análise, comer e beber. Pois é exactamente isso que os resistentes da CF2 vão fazer amanhã, em mais um convívio anual, como vem acontecendo desde 2008. E os dois "artistas" que aparecem na imagem prometeram-me que nada os faria faltar ao encontro. Por isso, vou tentar não esquecer de os juntar de novo numa imagem para aqui publicar na próxima semana. Só para verem a diferença dos 53 anos que entretanto se passaram.
Em 2016 é como se pode ver aqui:


O único comentário que estas imagens me merecem é que é muito bom estar aqui, 53 anos depois, para poder fazer a comparação!!!

domingo, 12 de junho de 2016

Fuzos do norte!

Salvador, Twist, Bonanza, Marlon e Ruço

Nomes, números ou alcunhas, qual deles será mais aconselhável usar para nos lembrarmos deles? Trouxe aqui esta foto por uma razão especial, nenhum deles vai estar no nosso convívio no próximo sábado. Dois deles a morar no estrangeiro (Twist na Suíça e Marlon na Espanha) e os outros três com limitações de vária ordem, a começar pela saúde e acabar nas finanças.
O Marlon nasceu na margem esquerda do rio Douro (numa freguesia de S. João da Pesqueira) e todos os outros a norte desse mesmo rio (Porto, Valongo, Póvoa e Valpaços). O Salvador e o Marlon, filhos da minha escola, Março de 62, enquanto que os outros eram de Março de 63, um ano mais marretas.
Não podem ir ao convívio? Paciência! Desde que os mantenhamos vivos na nossa memória, vale o mesmo! 

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Para quem ainda não sabe!

Como houve um lapso, na minha comunicação anterior, deixo aqui um último aviso a todos os filhos da escola (fuzileiros ou não) que vivam no distrito de Vila Real, ou que tenham prestado serviço nas Companhias de Fuzileiros Nº 2, Nº 8 e Nº 9, que vai realizar-se no dia 18 deste mês de Junho, em Vila Real, um convívio a que poderão juntar-se, se estiverem interessados.
Para tanto podem deixar aqui um recado ou entrarem em contacto comigo, através do Tlm 911 967 796.
O preço por pessoa é de 27.50€
Tenho dito!

domingo, 5 de junho de 2016

A matança!

No último trimestre do ano de 1964, havia cerca de 50 pessoas na Base Naval de Metangula. O comandante e a sua família, mais a criada e o marido (o tão falado Neves), a equipa de comunicações, a tripulação da Castor, o Cabo do Mar e o seu adjunto, o fogueiro, o cozinheiro e, para terminar, um pelotão de fuzileiros. Espero não ter esquecido ninguém, mas não garanto que a memória não é de elástico.
O cozinheiro era um negro cabeçudo a quem tínhamos posto a alcunha de «cabeça de morteiro». Tinha uma mão para o tempero que não vos digo nada. Na inauguração do nosso forno que era operado pelo Salvador e pelo Enteiriço (recentemente falecido), assou um cabrito inteiro que foi a coisa mais gostosa que comi na minha vida.
Um certo dia, na formatura de serviços, fui destacado para a cozinha. A ementa do almoço era frango assado no forno. O cozinheiro entregou-me um daqueles cutelos usados na cozinha e apontou para uma grade de madeira, em que cacarejavam cerca de 20 frangos. Tinha sido eu o escolhido para cortar o pescoço àquela frangalhada toda. Sem problema, disse eu, e usando um cepo de madeira que existia fora da porta da cozinha, fui-me a eles e em três tempos estava tudo sem cabeça. Do portão de entrada até ao ring de patinagem, havia frangos por todo o lado, aos saltos e sem cabeça.


Depois veio a parte mais chata. Era preciso depenar os vinte pitos que o cozinheiro tinha que temperar e meter no forno. A rapaziada que vêem na imagem foi quem se encarregou da tarefa e eu, como não apareço na imagem, devo ter sido escolhido para descascar as batatas. Alguém tinha que o fazer e melhor isso que depenar frangos.
Lá atrás, o Cabo do Mar, aprecia o trabalho dos fuzileiros. Em primeiro plano, reconheço o Albertino, o Lousa, o Rafael e o Paixão. Os outros não consigo identificar.
Cada fotografia conta uma história e aqui fica a história desta que aqui vos deixo, com uma palavra de agradecimento ao Paulo Cerdeiral (filho do Albertino) que fez o favor de ma dispensar.