quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Parceria com o B. de Caçadores 598!

Depois de algumas conversas trocadas com o Eduardo Nunes, administrador do blog «Batalhão de Caçadores 598», sou forçado a concluir que foi com elementos desse batalhão que a CF2 fez uma operação conjunta, nos últimos dias do ano de 1964, na zona do Cobué, no Niassa.
Uma secção de fuzileiros foi enviada pelo comandante Zilhão, seguindo ordens sabe Deus de quem, para se juntar a um pelotão do Exército que patrulhava as montanhas naquela zona. Provavelmente, por informações da PIDE, esperava-se que ocorresse por aquelas bandas alguma deslocação de homens ou material da Frelimo a que gostariam de deitar a mão.


Dessa estadia no bivaque dos camaradas do Batalhão do Eduardo, guardo 3 recordações que hoje decidi partilhar com quem por aqui passa e se dá ao trabalho de ler aquilo que escrevo. A primeira delas é de um almoço de feijão frade (ou ciclistas, como a gente lhe chamava) com atum que foi a primeira refeição que tomamos por conta do Ministério do Exército e que nos foi servida pouco depois de termos chegado. A história não me teria ficado gravada na memória se não fosse o facto de o feijão ter cozido tanto que se transformou num puré castanho com aquelas cabecinhas pretas do feijão a boiar por todo o lado. Juntando a isto o atum que também não era de qualidade superior, já podem imaginar que tipo de mastigada nos despejaram no fundo do cantil que nos servia de prato.


A segunda dessas recordações compõe-se destas duas fotos que aqui vêem e onde aparecem todos os elementos que compunham a secção que era comandada pelo Tavares Costa. Um dos camaradas não o consigo identificar, pois tanto numa como na outra foto ficou a olhar para o chão. Os outros e por ordem de antiguidade, como mandam as regras, são o Piaça, o Silveira, o Paixão, o Carlos (euzinho da Silva), o Floriano, o Marlon, o Rodeira e o Micróbio.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Imagens de outros tempos!


Dois fuzileiros, dois telegrafistas e um cozinheiro, talvez o grupo mais difícil de imaginar entalado dentro de um volkswagen carocha. As incidências da Guerra Colonial os uniram e levaram até terras de Moçambique, lugar onde foi tirada esta foto.
Para os camaradas da CF2 com mais fraca memória aqui deixo os nomes deles:
Começando pela esquerda, Tomé (Grumete Telegrafista), Braulio (Grumete Fuzileiro), Domingos (1º Cozinheiro), Suzano (Marinheiro Telegrafista) e Bustos (Grumete Fuzileiro).
Com excepção do Domingos, já falecido há bastantes anos, estes camaradas lá vão levando a vida o melhor que podem e Deus deixa. Um abraço para eles!