quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Mais uma baixa na CF2 !


No passado sábado, dia 25 do corrente mês de Novembro, faleceu o meu amigo Chico Veiga. Após doença prolongada que lhe amargou os últimos 10 anos de vida, acabou por sucumbir e partiu para outros destinos, lugar de onde nunca nos mandam notícias para sabermos se é melhor que aqui, onde nós vivemos.
Ainda ontem publiquei uma imagem da vedeta da Marinha, em que embarquei no dia 7 de Março de 1962, rumo ao Alfeite para as inspecções da praxe. Pois, ele foi meu companheiro nessa viagem e comigo continuou até ao Outono de 1965, data em que seguimos destinos diferentes e nos perdemos de vista.
Reencontrei-o há meia dúzia de anos nos convívios que fui organizando para reunir os camaradas da Companhia. A sua saúde já não era grande coisa e foi piorando de ano para ano, de tal maneira que o impossibilitou de comparecer à maior parte dos convívios. A última vez que estivemos juntos foi em Fátima, no convívio que se realizou no Hotel D. Nuno, em 2015. Agora terá que ficar lá à minha espera, até quando chegar a minha vez de embarcar na última viagem.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Eu quero ser especial !


Por razões que não vêm ao caso, tive que deslocar-me a Lamego. Fiz o que tinha a fazer durante a manhã e fui à procura de almoço, pois sem encher a barriguinha não se vai a lado nenhum.
Feito isso e antes de apontar o cavalo a caminho de casa, lembrei-me que a poucos quilómetros mais a sul reside o Pinto, o nosso barbeiro da CF2, e parecia-me um sacrilégio não aproveitar a oportunidade de ir até casa dele fazer-lhe uma visita.
Infelizmente, ele não estava em casa, tinha ido até Vila Real ver se resolvia um problema que lhe apareceu no seu automóvel. Passei uns minutos na conversa com a sua mulher que me pôs a par da situação, no que respeita à saúde do filho da escola e depois fiz-me ao caminho de regresso a casa, pois de Tarouca até à Póvoa ainda são uns quilómetros de meter respeito.
Há alguns anos que não tinha qualquer contacto com ele, nem sabia se era vivo ou morto. Fiquei a saber que já foi acometido de uma trombose, mas conseguiu recuperar quase a 100%. Ainda bem para ele, pois ficar de cara à banda e dependente de terceiros é a pior coisa que nos pode acontecer na velhice.
Duas notas para terminar:
1 - Eu quero ser especial era o que o Pinto repetia a cada passo, durante toda a recruta. Afinal, fez o curso de I.T.E. e foi comigo para Moçambique, quatro meses depois do Juramento de Bandeira. O Curso de Especial ficou esquecido para sempre.
2 - A foto que encima esta publicação foi tirada durante a minha anterior visita, há já alguns anos.