terça-feira, 21 de abril de 2015

Partidas que a vida nos prega!


Quem tem participado nos convívios anuais organizados por mim, desde o ano de 2008, reconhece com toda a certeza estes dois filhos da minha escola retratados acima. Mais conhecidos por alcunhas que tinham a ver com os aspectos físicos do seu corpo, o Alturas (à esquerda) e o Ruço (à direita), respondem pelos nomes de Joaquim Duarte Carvalho e Guilherme Preta, respectivamente.
Resolvi lembrá-los aqui hoje por causa dos azares que lhes bateram à porta no passado recente. Ao Alturas foi-lhe diagnosticado, no ano passado, um cancro no intestino, foi operado e continua a sua recuperação sob vigilância médica. Ao Guilherme calhou uma sorte diferente, a doença atingiu a sua mulher e não a ele. Uma doença que lhe afectou o cérebro e a tornou 100% dependente de terceiros. Felizmente a parte física não foi afectada e, muito embora completamente alheada daquilo que a rodeia, consegue acompanhar o marido para todo o lado.
Até notícia em contrário, continuo a pensar que será possível organizar, de novo este ano, o convívio do pessoal da CF2 e CF8. E rezo para que eles possam comparecer como têm feito todos os anos. Embora sabendo que eles não navegam nestas ondas, envio-lhes daqui um abraço, pois há sempre quem leia, os conheça e lhes transmita a mensagem.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

À vossa saúde!

Quem se lembra destas três meninas moçambicanas?


A cerveja 2M é a melhor cerveja clara de África com teor alcoólico abaixo de 5%. Não acredita? Quem o diz são a maioria dos 250 especialistas da área reunidos na capital no passado dia 5 de Março. Ao pódio subiu também a Laurentina Preta, considerada, pela segunda vez consecutiva, a melhor cerveja preta de África. E porque não há duas sem três, também a cerveja Manica foi premiada, tendo conquistado o título de melhor cerveja africana na categoria de cervejas claras com teor de álcool igual ou acima de 5%.
Nesta bienal estiveram em competição mais de 50 marcas de cerveja produzidas no continente. No final do evento, a grande vencedora foi mesmo a 2M, que se sagrou “Grande Campeão de Cerveja 2015”, um título que agrupa todas as categorias de cervejas em competição.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Sobre as ondas do Índico!

No post anterior falava eu da primeira vez que fui embarcado num navio da Marinha de Guerra Portuguesa, não como da primeira vez atracado ao cais da Base Naval do Alfeite, mas pronto para sulcar as ondas do oceano mais azul que olhos humanos jamais viram, o Índico.
E tive a sorte, ou azar não sei dizer bem, de embarcar num navio emblemático, irmão gémeo do Afonso de Albuquerque que, em 1961, tinha ficado aprisionado na Índia, o NRP 471 Bartolomeu Dias. Fabricado em 1934, este navio entrou ao serviço da Marinha Portuguesa em 12 de Abril de 1935. Em Abril de 1967, já com o nome de S.Cristóvão e depois de ter dado o seu contributo para a Guerra Colonial, nas costas de Moçambique, rumava a França para dar apoio ao pessoal que estava a preparar as novas fragatas da Classe João Belo para entrar ao serviço.
Sendo o navio onde iniciei a contagem das milhas navegadas, achei por bem publicar aqui duas fotografias (que encontrei algures na net) para preservar a sua (e minha) memória para a posteridade, uma vez que o novo Bartolomeu Dias que veio depois deste é uma coisa completamente diferente.

No rio Douro, no ano de 1952

Rumo a Bordéus, em 1967


Como peixe na água!

Um marinheiro só se sente bem no mar. Tal como o peixe, precisa de água para sobreviver. Desse modo, o meu trabalho de hoje foi mergulhar o blog num imenso oceano de água azul a fazer lembrar o Oceano Índico, onde naveguei pela primeira vez, no longínquo ano de 1963.
Tinha estado a bordo da Sagres, mas bem amarradinho ao cais da Base Naval, não fosse a corrente do Tejo levar-nos até à Madeira, enquanto dormíamos sossegadinhos entre as ratazanas que connosco partilhavam as cobertas, onde os pobres grumetes (em estágio para umas curtas lições de Marinharia) estendiam as suas macas para descansar o esqueleto.
Assim sinto-me em casa!

domingo, 12 de abril de 2015

Bons de bola!

Da esquerda para a direita:
Em pé - Veiga, Marciano, Verde. Tomé, Bernardino e Daniel
De cócoras - Ladeira, Suzano, Barbosa, Pinto e Bonina
Ontem mudei o cabeçalho do blog usando uma foto que me foi enviada pelo Tomé, o grumete telegrafista que fazia equipa com o Marinheiro Suzano e o Cabo Ramos, e no mesmo pacote veio esta que acho digna de figurar aqui também.
Quem se lembra das caras e dos nomes desta malta?
Se não fosse eu aqui a espevitar esses neurónios velhos e cansados, a Companhia de Fuzileiros Nº 2 já tinha passado ao esquecimento!

De cara lavada!

Já há alguns dias que não passava por aqui e resolvi dar uma refrescada neste blog. A antiga fotografia que enfeitava o cabeçalho estava muito desfocada e já tinha planeado trocá-la. E como o ajustamento das larguras para que a foto fique a contento é algo complicado, acabei por escolher um modelo que se ajusta automaticamente. Assim dá menos trabalho.
Excepção feita ao Manel Ladeira, não me lembro de nenhum outro membro da minha Companhia que costume vir aqui espreitar, pelo que não receio uma chuva de comentários negativos. E como não custa grande coisa trocar a fotografia, quando esta cansar vem outra.
Abraço a todos e umas fotos para recordar aqueles lugares e aqueles tempos.