sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Mais um que partiu!


Cabe-me, hoje, o triste dever de vos participar o falecimento do nosso camarada e amigo Manuel Enteiriço. Internado desde meados de Dezembro, na sequência de um AVC, contraiu uma infecção hospitalar que conduziu a este triste desfecho.
Com o número de matrícula da Armada 17007 fez comigo a recruta na Escola de Fuzileiros, na Primavera de 1962, e acompanhou-me depois nas duas comissões que fiz em Moçambique. De 1962 a 1965 na Companhia 2 e de 1965 a 1968 na Companhia 8. Passamos um ano juntos, na Base Naval de Metangula, o que estreitou muito as nossas relações de amizade. O Enteiriço tinha lá um pequeno estúdio de fotografia e, por falta de melhor entretimento, passei muitas horas com ele fazendo de seu ajudante.
Estranhei não ter respondido ao meu convite do ano passado para o habitual convívio anual que realizámos em Fátima e agora não poderá fazer-nos companhia, nunca mais. Um dia voltaremos a encontrar-nos todos, lá em cima.
Deus lhe dê o descanso eterno!
As minhas sentidas condolências à família enlutada!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Actualização!

Já vivemos o 11º dia do novo ano de 2016 e não poderia deixar este blog às moscas por mais tempo. Sem outro assunto de maior interesse, vou deixar aqui uma fotografia dos velhos tempos.
Já pouca gente se lembrará da »farda de alumínio» que era a única que um recruta, antes de jurar bandeira, tinha o direito de usar. Era feita de cotim cinzento, o mesmo que servia para as fardas da GNR e da Guarda Fiscal, além das do Exército, é claro.
Como parti para o Ultramar, pouco tempo depois de jurar bandeira e lá não se usava esta farda, depressa lhe perdi o rasto. Mesmo puxando muito pela cachimónia não me lembro se as entregamos no Depósito de Fardamento, quando recebemos as novas fardas que levamos para Africa, ou que destino lhe demos.
Também acredito que ninguém se vai preocupar com essa minha falta de memória, passados que são quase 54 anos desde então.