Não sou a pessoa mais indicada para tecer o elogio fúnebre a este nosso camarada que escolheu o mês de Agosto, do ano em que completou os 88 anos, para nos abandonar partindo para o lugar de onde ninguém regressa. Na recruta não o conhecia ainda, na CF2 não era o chefe do meu pelotão e depois de regressarmos a casa, em 1965, nunca mais me cruzei com ele.
Foram os convívios que eu comecei a organizar em 2008 que o trouxeram de novo até mim. Neste último que realizamos em Vila Real, ele já não pode estar presente, porque o seu estado de saúde já era periclitante, mas ainda no ano passado, em Fátima, fez questão de aparecer acompanhado pela sua filha Conceição.
Ele era de longe o mais querido e respeitado sargento da nossa Companhia e com esta simples afirmação termino o meu elogio, sabendo que os visitantes que por aqui passarem acrescentarão algo mais às minhas palavras de despedida.