sábado, 25 de março de 2017

Fuzos da Companhia 2!

1963 - Visita do Américo Tomás a Moçambique

O blog «Companhia de Fuzileiros Nº 2» foi o meu primeiro blog que iniciei em Fevereiro de 2008 para me ajudar a localizar todo o pessoal da Companhia que não fazia a mínima ideia por onde andava. O Francisco Jordão, nessa altura ainda emigrado no Luxemburgo, foi o grande motor dessa campanha. Se não fosse ele a empurrar, eu não teria conseguido chegar a lado nenhum. Ali estão documentados todos os esforços que fiz para localizar os camaradas que fizeram a comissão comigo, em Moçambique, entre 1962 e 1965 e é digno de ser visitado, ou revisitado para quem já por lá passou.
Quando me fecharam o blog com aquela mensagem dos conteúdos impróprios andei a tentar resolver o problema, copiando o conteúdo para um novo endereço, mas tudo o que consegui foi duplicar as mensagens e deixar aquilo numa enorme confusão. Embora o blog tenha estado abandonado, desde que criei o «Cantinho do Tintinaine», fazia-me confusão ter aquilo nesse estado, pois há sempre visitantes que acabam por passar por lá, de vez em quando, e não me livraria de críticas. Assim, a pouco e pouco, fui limpando aquilo e dei a obra por terminada, ontem à noite. Quem quiser e tiver tempo para isso, pode correr esses dois blogs que já estão fora de circulação, mas entre mensagens e comentários têm mais que ler que um dos romances (monstruosos) do José Rodrigues dos Santos. Na coluna lateral, deste e dos outros blogs, tem links para vos levar até lá, mas para vos facilitar a vida também podem clicar nos links abaixo.
Para saltar para o antigo blog da CF2, clique aqui.
Para saltar para o Cantinho do Tintinaine, clique aqui.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Era o primeiro da lista!


Dia de Revista da Armada é dia de grande probabilidade de más notícias. Com a idade que todos os membros da Companhia já atingiram não é de estranhar que vão caindo como folhas de árvore em dia de Outono. O Sargento Parreira era o mais velho de toda a Companhia, tinha assentado praça no ano de 1946, mas mesmo assim viu partirem antes dele 49 camaradas da nossa Unidade de Fuzileiros.
Fez uma segunda comissão comigo, em Moçambique, na CF8, o que fez com que convivêssemos durante 5 anos consecutivos, de 1962 a 1968, com uma interrupção de 6 meses no ano de 1965. Como meu superior hierárquico era um homem espectacular, um daqueles com quem nos podíamos cruzar, a qualquer hora do dia ou da noite, sem o receio de ir parar ao livro por ter a barba por fazer. Na minha curta carreira na Marinha, não posso dizer que tenha encontrado muitos como ele, nem na classe de sargentos nem na de oficiais. Por isso, posso dizer, sem medo de me enganar, morreu um homem bom.
Os meus mais sentidos pêsames à família e amigos.
Que Deus o tenha em bom lugar!