segunda-feira, 15 de março de 2021

Eureka!

Eureka, descobri! Meio por acaso, descobri que o Arquivo Histórico da Marinha também foi digitalizado e arquivado na Torre do Tombo. Andei a dar uma volta pelos ficheiros (que estão numa desorganização total) e encontrei estas fichas com a fotos que vêem abaixo.








Trouxe apenas estas, porque me faltavam no álbum de fotos da Companhia e embora não tenham grande qualidade é melhor que nada.

Parece que também estão lá as listas de todos os recrutamentos e gostava de encontrar o meu, mas ainda o não consegui. Tenho que lá voltar e procurar mais um pouco.


sexta-feira, 12 de março de 2021

Os mais velhotes!

 


Começo por dizer que não tenho notícias do 2º Comandante, Ilharco de Moura, que na última informação que me chegou através de uma sua filha (não sei se única), estava bem de saúde e morava em Algés. Também não sei a idade dele, mas considerando que era 2º Tenente, quando partimos para Moçambique, em 1962, deveria ter, no mínimo, 28 anos, ou seja mias 10 anos que eu. Como eu já fiz 77 ele deve andar pelos 87. Os outros, com números de matrícula na Armada abaixo de 10 milhões (como dizíamos na brincadeira) são o Mar. Manobra J. Gomes, o Sargento Veloso e o Cabo Sinais J. Milheiro.

Dos 3 acima mencionados, o Gomes está no Lar da Santa Casa do Barreiro, o Veloso foi, muito recentemente, internado no Lar das Forças Armadas, em Runa, e o Milheiro morava na Praia de Mira, segundo as últimas notícias que me chegaram, já faz uns anitos.

Como todos eles seguiram a carreira militar - o Gomes é Sargento Ajudante e os outros dois chegaram a 1º Tenente - serei alertado pela «Revista da Armada» se algum destacar sem meu conhecimento, coisa que espero demore ainda muitos anos e que eu esteja cá para relatar o ocorrido. Mesmo assim, folheio com todo o cuidado a Revista, cada vez que é publicada, com receio de ver lá aparecer um desses nomes. É que a idade não perdoa, é um facto indiscutível.

Do grupo seguinte, numeração entre os 11 e 13 milhões, constam 7 nomes, como podem ver na lista acima, de quem, há algum tempo, não tenho tido notícias. Mas, se eles nunca se deram ao trabalho de contactar comigo, fui sempre eu que andei atrás deles, por aqui me fico, à espera que algum conhecido ou amigo deles me faça chegar a triste notícia do seu "destacamento".
E, por hoje, é tudo. Longa vida aos resistentes que nem o Corona Vírus conseguirá abater !!!