Esta semana, mais um camarada da nossa Companhia recebeu «Guia de Marcha» para as pradarias de Manitu. É como eu costumo dizer, estamos todos na fila e depois dos 70 ela encurta rapidamente. Não é portanto de admirar que estas notícias surjam com alguma frequência. Enquanto não chegar a minha vez, ainda tereis direito a estas notícias, depois ... quem cá ficar que se preocupe com isso.
O Luís não fazia parte do meu grupo de amigos mais chegados e depois de regressarmos de Moçambique, em Abril de 1965, vi-o apenas uma vez ou duas nos nossos convívios. Ele era o nosso electricista de serviço na CF2 e depois de sair da Briosa continuou a aperfeiçoar as suas competências até conseguir o canudo de engenheiro. A sua carreira profissional desenvolveu-se em força na Alemanha, onde passou, praticamente, toda a sua vida e aonde deixou o seu único filho que segue as pisadas do pai no mundo da engenharia e da electricidade.
Que descanse em paz!