terça-feira, 11 de abril de 2017

Efemérides do Século XX - 11 de Abril!

Dia importante na História da Companhia 2, o dia 11 de Abril. Completam-se, neste dia, 52 anos do seu regresso de Moçambique. Debaixo de um sol ainda há pouco nascido e à bulha com uma neblina que pairava sobre as águas do Tejo, o paquete Infante D.Henrique abrandou a sua marcha e ouviram-se as sirenes de bordo avisando que ia começar a faina de atracagem. Às 10.00 horas já estava a Companhia formada no cais de Alcântara e pronta a marchar para um novo destino.


Vejam abaixo as efemérides que se comemoram neste dia, em especial a que vem marcada com o número 6.
  1. 1919 — Fundação da Organização Internacional do Trabalho.
  2. 1945 — Segunda Guerra Mundial: as forças norte-americanas libertam o campo de concentração de Buchenwald.
  3. 1951 — Pedra de Scone, a pedra sobre a qual monarcas escoceses eram tradicionalmente coroados, é encontrada no altar da Abadia de Arbroath. Ela havia sido retirada por estudantes nacionalistas escoceses do seu lugar na Abadia de Westminster.
  4. 1963 — O Papa João XXIII publica a Pacem in Terris, a primeira encíclica dirigida a todos, em vez de somente aos católicos.
  5. 1964 — O candidato de consenso Humberto Castelo Branco é eleito presidente do Brasil por uma sessão conjunta do Congresso Nacional.
  6. 1965 – Regresso a Lisboa da Companhia de Fuzileiros Nº 2, depois de uma comissão de 30 meses, em Moçambique.
  7. 1970 — Lançamento da Apollo 13.
  8. 1976 — Criação do computador pessoal Apple I.
  9. 1979 — Deposto o ditador de Uganda, Idi Amin.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Tudo pelos ares!

Todos devem ter visto, como eu vi, as notícias sobre a fábrica de foguetes que foi pelos ares, em Ferreiros de Avões, Lamego. Até o nosso Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi lá para ficar a par da situação.
Pois, o facto é que havia na CF2 um grumete que veio dessa terra para a Marinha e, por mera coincidência, foi o primeiro barbeiro da Marinha que mexeu no meu cabelo, 16582 - Joaquim Correia Pinto.
Depois fomos para Moçambique e continuaram os cortes de cabelo. No fim da comissão, regressámos à Escola de Fuzileiros, fizemos o Curso de Primeiro Grau e, com ele acabado, eu parti de novo para Moçambique. O Pinto nunca mais o vi, até há pouco tempo, em Tarouca, onde ele agora habita.
Para saber notícias dele e ter a certeza que ninguém da sua família esteve envolvido naquela explosão da fábrica de foguetes, telefonei-lhe e soube que, quase a fazer 76 anos, continua a gozar a vida e não pensa em desistir dela tão cedo.