segunda-feira, 31 de março de 2014

Os Chefes de Esquadra!

Depois de publicadas as fotos de todos os graduados da Companhia e também dos grumetes mais antigos que foram promovidos a Marinheiros mal pusemos o pé em Moçambique, seguem-se as fotos dos grumetes da Escola de Setembro de 1961 que na sua maioria desempenhavam as funções de «Chefes de Esquadra», 2 em cada Secção, 6 em cada Pelotão.

















Tal como nas outras categorias, também me faltam algumas caras, seja porque tenham falecido antes de eu os localizar ou por nunca terem querido partilhar os nossos convívios e assim sendo não foi possível fazer-lhe o retrato.
Com excepção do Fernando Sousa que faleceu este ano, conforme notícia oportunamente publicada, todos vão levando a vida com uma vontade de ferro. Nalguns casos mais vontade que saúde, mas o que conta é a vontade de viver que não os abandona.
Um abraço para todos eles!

sábado, 15 de março de 2014

Grumetes não fuzileiros!

Os grumetes da CF2 eram maioritariamente da Escola de Março de 62. Eram cerca de 80 com o posto de 2º Grumete e, por assim dizer, a arraia miúda desta Unidade de Fuzileiros que marchou para Moçambique nos fins de 1962 para começar a guarnecer as Unidades de Marinha daquela ex-colónia. Como chefes de secção foram escolhidos cerca de 30 grumetes da Escola de Setembro de 1961. Saíram de Lisboa ainda como 2º Grumetes, mas foram promovidos ao posto imediato em Março de 1963. Além destes, todos eles da Classe de Fuzileiros, seguiram connosco também outros grumetes das Classes de Artilheiros e Telegrafistas e que eram mais antigos que todos os grumetes fuzileiros. É a estes últimos que se referem as fotos que se seguem.





Não consegui (até agora) arranjar fotografias do Tomé (Telegrafista) que acabou a comissão como chefe da equipa de treinadores (ou tratadores) dos «Cães de Guerra». Se conseguir voltarei aqui para a juntar a estas do mesmo grupo.


Custou, principalmente porque já não me lembrava das voltas que é preciso dar para fazer esta montagem, mas consegui. Assim fica completa a lista de grumetes das Escolas de Setembro de 60 e Março de 61. O Pereira, o Mourão e o Clímaco eram artilheiros e responsáveis pelas MG42, a Bazuca e o Morteiro. O Suzano e o Tomé eram telegrafistas e responsáveis pelas comunicações.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Depois dos Cabos, os Marinheiros!

Infelizmente faltam-me fotografias de alguns Marinheiros, mas há muito que desisti de as conseguir arranjar. Vamos-nos dando por satisfeitos com aquilo que temos que é melhor que nada, não é verdade? Ora então cá vai o que consegui juntar na minha colecção.

Classe - Taifa
O responsável pelos cozinhados

Classe - Artilheiros
Função - Ajudante do Moço do Paiol
O responsável pelo armazenamento e distribuição
da chamada «água de Lisboa»

Classe - Fuzileiros
Função - Chefe de Secção
Da 1ª Secção do 2º Pelotão
(por acaso a minha)

Classe - Artilheiros
Função - Responsável pelas Armas Ligeiras

Classe - Fuzileiros
Função - Chefe de Secção

Classe - Fuzileiros
Função - Chefe de Secção

Classe - Fuzileiros
Função - Chefe de Secção

segunda-feira, 3 de março de 2014

Mais um camarada abatido ao efectivo!

A minha mensagem de hoje é motivada pelo triste dever de vos comunicar a partida de mais um dos nossos camaradas, o 15552 - Fernando Sousa (por alcunha o «Salsicha») que no passado dia 14 de Janeiro foi derrotado pela maldita doença da moda, o cancro.
Desde o nosso convívio de Montemor-o-Novo que tinha perdido o contacto com ele e só tomei conhecimento do ocorrido através da Revista da Armada deste mês de Março, na qual vinha publicada a notícia do seu falecimento.
Depois de levar baixa da Marinha de Guerra Portuguesa, ingressou na Polícia Marítima e ao seu serviço regressou a Moçambique onde prestou serviço durante uns tempos. Depois da independência regressou a Portugal ficando a viver em Samora Correia. Acedeu ao meu convite e participou no primeiro convívio que foi organizado por mim e pelo Francisco Jordão e que se realizou na Quinta do Moinho.
Desde há tempos vinha sofrendo dum cancro na próstata, fez todo o tipo de tratamentos que os médicos aconselharam e resistiu até onde foi possível. No dia 14 de Janeiro atingiu o limite da sua resistência e a morte ceifou mais uma vida. A nossa Companhia ficou assim mais pobre com a sua partida.
Que descanse em paz!