sábado, 18 de janeiro de 2014

Estados de saúde!


Como há uma série de velhos camaradas que mora na margem sul, entre o Laranjeiro e Cacilhas, resolvi telefonar a um deles para ver se tinha notícias dos outros. Escolhi o Baltazar, mas parece que não foi a melhor escolha, pois além do Marcelino ele não sabia absolutamente nada acerca dos outros. Deu-me até a impressão que alguns nomes não lhe diziam mesmo nada. E do Marcelino disse-me que a saúde não tem andado muito bem, embora isso não seja novidade para mim, pois desde o nosso encontro no Paião, em 2009, que ele mal mexe as pernas devido a queixas graves de artrose. Esta doença malfadada que também já bateu à minha porta, é das que mói mas não mata. É sofrer e aguentar.
Há dias recebi também um telefonema de alguém que me disse que o Luís Vieira (17005) não anda muito bem, mas não me soube dar pormenores. Tenho pensado em telefonar-lhe, mas para falar de coisas desagradáveis a motivação não é muita. Talvez indo através do Xabregas ou do Hipólito a coisa se torne mais fácil.
O Bailador, um dos poucos que nunca consegui desencaminhar para qualquer dos nossos convívios, já sofreu dois avc's, mas lá se vai aguentando à bronca. De vez em quando cruza-se com o Damásio, outro dos resistentes, que também se queixa de tudo e mais alguma coisa. Pois, já lá vão 73 anos de vida e nestas idades não há milagres. Viveu uma vida de solteiro a fazer companhia á sua mãe, que entretanto deve ter morrido, e agora vive com a pior das companhias, a solidão.
E mais não sei nem posso dizer!

2 comentários:

  1. É assim, meu amigo, a rapaziada vai envelhecendo e não se pode alterar esta realidade . Uns vão-se mantendo por cá, enquanto que outros já partiram . De facto, perante o que tem que ser, não resta outra alternativa senão aceitar o melhor possível . Quanto ao Luís Vieira e de acordo com informação do Xabregas, infelizmente, não está nada bem e numa situação muito delicada . Resta, portanto, desejar-lhe melhoras .

    Um abraço .

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  2. Realmente tenho-me dado conta que uma grande maioria do pessoal que fez carreira ou que permaneceu nos Fuzileiros além do serviço obrigatório, continuou a viver na margem sul.

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