quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Cada tiro, cada melro!

 


Se não for a doença será a idade a dar a machadada final em cada um dos rapazes da Companhia 2, a primeira a marchar para Moçambique para precaver a chegada do "terrorismo" que nascera, em Angola, no primeiro trimestre de 1961. Foi enviada aos poucos, por via aérea, e só em fins de Novembro de 62 ficou completa. De qualquer modo muito tiveram que esperar, pois só em Setembro de 64 se dispararam os primeiros tiros naquela colónia portuguesa. O Salazar bem lhe mudou o nome para província, mas de pouco adiantou, pois os portugueses foram mesmo os colonizadores de Moçambique, até que a Guerra Colonial pôs fim a isso. 

Na foto acima pode ver-se a primeira equipa dos «Cães de Guerra» nascida, em Moçambique, na segunda metade de 1963. Da esquerda para a direita podemos ver o Elias, o Lisboa (em dúvida), o Pencas, o Tomé, o Miguel e o Chico Veiga (mais conhecido pela alcunha de Remo que era o nome do cão que traz preso na trela).

Alguns já partiram na sua última missão, outros andam meio-desaparecidos e só o Lisboa (Quim Salema) sei onde para, pois me mantenho em contacto com ele através dos modernos meios de comunicação. Os dois da direita são os desaparecidos fisicamente, Deus os levou, e o Elias, no Brasil, o Pencas, em Albergaria e o Tomé, em Loulé, há muito tempo não me fazem chegar notícias. Se alguém ler isto e os conhecer, por favor, deixe aqui um comentário para eu me actualizar.

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