domingo, 27 de abril de 2014

Desgraçada austeridade!

Uns acham que a recuperação da nossa autonomia financeira se faz através da austeridade e outros acham precisamente o contrário. Grandes interesses políticos por trás das declarações com que todos os dias bombardeiam os portugueses, uma maioria dos quais não faz a mínima ideia do que está em jogo. De uma coisa tenho a certeza, ninguém gosta dela.
Para se corrigir uma coisa, a primeira coisa a fazer é identificar o erro. E parece-me que aí estão quase todos de acordo, é a despesa do Estado que é uma enormidade quando comparada com a economia - capacidade de criar riqueza - do país. A solução, por conseguinte, terá que passar por reduzir essa despesa e aí é que a porca torce o rabo. E porquê? A resposta também é tão simples que qualquer um, por menos informado que esteja, sabe qual é, o interesse pessoal de cada um. Cortem, reduzam lá onde quiserem, mas não mexam no meu emprego, no meu salário ou na minha reforma. Como é fácil de perceber isso não é possível.


O Passos Coelho está para Portugal como o Bruno de Carvalho está para o Sporting. Um e outro estão falidos, têm dívidas impossíveis de pagar e têm que mostrar serviço sem gastar muito dinheiro. Poupar, esticar os poucos recursos que têm à sua disposição, manter toda a gente contente e disposta a apoiá-los quando chegar a hora da reeleição, fazer ouvidos moucos aos que criticam as decisões que tomam e seguir em frente com um sorriso de confiança nos lábios. Uma tarefa difícil que não é para qualquer um.

1 comentário:

  1. Li com muita atenção!
    A desgraçada austeridade
    Deram cabo desta Nação
    Não respeitaram a liberdade!

    Seguiram contra a mão!
    Os abutres do costume
    Abusaram até mais não
    Empecilhos no estrume!

    Essas tuas comparações!
    Até talvez tenhas razão
    Porque roubam milhões
    Os gatunos de ocasião!

    Os governos da corrupção!
    Um fugiu para Bruxelas
    O outro em Paris, galifão
    O senhores das gamelas!

    Tiram dos seus olhos as ramelas,
    Para nos olhos dos outros colocar
    Andam de candeia às avessas
    Tentando o Zé Povinho enganar!

    Continuam a roubar...
    O povo a consentir
    No prado o burro a zurrar
    O cão na malhada a ganir!

    O cavalo a trotear...
    A correr pela vereda
    Foi num calhou tropeçar
    Caiu dentro da valeta!

    Foi por causa da política da treta,
    Que a Tróika, em Portugal entrou
    Encontrou o ministro de lambreta
    De seguida a austeridade aplicou!

    Com o apoio da maioria!
    Arreganhou os dentes à sua maneira
    Fez do país que bem pretendia
    Só ainda não nos deitou na fogueira!

    Vontade não lhe faltará!
    Com o consentimento da escumalha
    Um dia tudo isto terminará
    Adeus coelhos e suas canalha!

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