Lourenço Marques, cidade das acácias, a mais bonita de todas as cidades do Império Português fora da Europa. Sabia-se que não poderia continuar portuguesa para sempre, pois a colonização iniciada com os Descobrimentos. no Século XVI, teria que ter um fim mais cedo ou mais tarde. Tive a sorte de fazer parte da sua história, durante alguns anos, antes da mudança acontecer. Não vivi assim tantos anos em Moçambique, mas diria que a terra onde vivemos o período da nossa vida em que se passa da adolescência à idade adulta, passa a ser a «nossa verdadeira terra». Foi assim comigo, cheguei lá com 18 anos de idade, uma criança, e saí com 24, um homem feito, depois de ter participado numa guerra e visto a morte à frente dos olhos algumas vezes.
A foto que vêem acima esteve quase a tornar-se no cabeçalho deste blog, mas acabei por optar por outra que, não sendo tão bela, tem outro significado, tanto para mim como para o pessoal da Companhia de Fuzileiros Nº 2. A vida é feita de escolhas, costuma dizer-se, e foi o que aconteceu neste caso também. Mas sem esquecer que Lourenço Marques, hoje Maputo, é muito mais que a terra onde hoje vivo, ou aquela onde nasci, a minha verdadeira terra. Sinto-me "laurentino"!
Gostei do termo... Sinto-me Laurentino!
ResponderEliminarSentes-te Laurentino, na Póvoa de Varzim!
ResponderEliminarFostes para Moçambique ainda menino
Porque tudo o que tem princípio tem fim
Quando ninguém sabe, coisas do destino!