A morte do Zé Alexandre fez-me pensar novamente naqueles que se recusaram sempre a encontrar-se com o resto do pessoal nos convívios que venho organizando desde 2008. Há uns que vão dizendo que sim, mas não aparecem, ou apareceram uma vez e esfumaram-se de novo. Há outros que andam perdidos por esse mundo de Deus e deles vou recebendo notícias de vez em quando.
Hoje escolhi falar dos seis (6) camaradas que sinto completamente divorciados da nossa Companhia. Dois (2) deles moram no estrangeiro e não consigo comunicar com eles. O primeiro é o António Marques Pereira (16790) que mora (ou morava) na Alemanha e de quem não tenho notícias desde 2010. O segundo é o José Luís Vaz Gomes (17916) que mora em Newark/USA e que nem com a sua família mantém qualquer contacto.
Se passar por aqui alguém que os conheça, ou saiba como contactar com eles, agradeço todo o tipo de ajuda que me possam prestar.
Dos restantes quatro (4) camaradas até tenho dificuldade em falar, pois não obstante a minha insistência, ano após ano, sempre se recusaram a dar as caras. Vou deixar aqui a sua identificação para o caso de alguém os conhecer e estar interessado em pressioná-los, quero dizer convencê-los, a entrar em contacto comigo.
16105 - Carlos Trindade, morador na Amadora.
16540 - António Rodrigues, morador em Mem Martins.
16749 - Frederico Tarrinha, morador em Mem Martins.
16772 - João Silva, morador em Lisboa.
Há quem diga que não devia preocupar-me com estas coisas, mas desde que tomei para mim a missão de acompanhar e dar notícias de tudo e todos que têm a ver com a nossa Companhia não consigo alhear-me disso. Não ter notícias de qualquer espécie mexe-me com os nervos. Cada um com a sua tara!
A Internet é um meio rápido de comunicação, com a nossa idade nem todos têm, ou nunca se interessaram por estas modernices, mas acho que fazes bem insistir, porque de vez em quando aparecem os filhos a dar notícias daqueles que fizeram parte da nossa família, (FUZILEIROS).
ResponderEliminarContinua ex-fuzileiro,
ResponderEliminarnão dês parte fraca
viajaste pelo estrangeiro
foste patrão duma fragata
marchaste para Moçambique
navegaste no Lago Niassa
já passaste por Ourique
no Alqueva viste uma gaiata
numa bicicleta a pique
sem calças, e sem saia
descalça dos pés à cabeça
mas não te passou cartucho
nada de mal te aconteça
risonho seja o futuro
que não seja pior do que é
não tem sido grande espingarda
o presente, tenhamos esperança e fé
o tempo só sabe andar para a frente
não sabe fazer marcha à ré
esqueceram de introduzir a mudança
na caixa de velocidades
do tempo passado ficou lembrança
só da juventude tenho saudades!
Em todos os grupos profissionais há sempre aqueles que por opção ou por motivos alheios à sua vontade, jamais aderiram ao que quer que fosse. Trabalhei 37 anos num Banco e desde há vários anos que fazemos um almoço anual de confraternização, sendo que a aderência é sempre inferior a 10%.
ResponderEliminarUm abraço a todos os camaradas . Já estou à espera do nosso próximo convívio.