segunda-feira, 13 de abril de 2015

Sobre as ondas do Índico!

No post anterior falava eu da primeira vez que fui embarcado num navio da Marinha de Guerra Portuguesa, não como da primeira vez atracado ao cais da Base Naval do Alfeite, mas pronto para sulcar as ondas do oceano mais azul que olhos humanos jamais viram, o Índico.
E tive a sorte, ou azar não sei dizer bem, de embarcar num navio emblemático, irmão gémeo do Afonso de Albuquerque que, em 1961, tinha ficado aprisionado na Índia, o NRP 471 Bartolomeu Dias. Fabricado em 1934, este navio entrou ao serviço da Marinha Portuguesa em 12 de Abril de 1935. Em Abril de 1967, já com o nome de S.Cristóvão e depois de ter dado o seu contributo para a Guerra Colonial, nas costas de Moçambique, rumava a França para dar apoio ao pessoal que estava a preparar as novas fragatas da Classe João Belo para entrar ao serviço.
Sendo o navio onde iniciei a contagem das milhas navegadas, achei por bem publicar aqui duas fotografias (que encontrei algures na net) para preservar a sua (e minha) memória para a posteridade, uma vez que o novo Bartolomeu Dias que veio depois deste é uma coisa completamente diferente.

No rio Douro, no ano de 1952

Rumo a Bordéus, em 1967


1 comentário:

  1. Aqui há qualquer coisa que me faz fornicoques nas orelhas. O navio rumo a Bordéus, já lá passei pelo menos três vezes não me lembro de o ter visto à beira do mar. Lembro-me sim de ter passado por uma ponte. Pelo que então percebi, quer dizer que o Rio Douro passa em Bordéus e é navegável desde o Porto até lá? Essa, ainda, não sabia eu, vivendo e aprendendo, senão fosse a tua prosa aqui no blogue tão bem escarrapachada, chegava ao fim de linda e não ficava sabendo dessa realidade!

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