Um marinheiro só se sente bem no mar. Tal como o peixe, precisa de água para sobreviver. Desse modo, o meu trabalho de hoje foi mergulhar o blog num imenso oceano de água azul a fazer lembrar o Oceano Índico, onde naveguei pela primeira vez, no longínquo ano de 1963.
Tinha estado a bordo da Sagres, mas bem amarradinho ao cais da Base Naval, não fosse a corrente do Tejo levar-nos até à Madeira, enquanto dormíamos sossegadinhos entre as ratazanas que connosco partilhavam as cobertas, onde os pobres grumetes (em estágio para umas curtas lições de Marinharia) estendiam as suas macas para descansar o esqueleto.
Assim sinto-me em casa!
A navegarem pelo Oceano Indico,
ResponderEliminarnos navios Pátria e Vera Cruz, a viajar
quem me dera a Moçambique voltar
Ó! mar azul que és tão lindo!
Carlos, se não estou em erro embarcamos no navio escola Sagres (ex. Guanabara) no fim do dia em que juramos Bandeira .
ResponderEliminarPenso ter visto um camarada cair ao rio no momento do embarque (e prontamente recuperado). Será que este acidente aconteceu mesmo, ou a minha visão estava toldada pela ração muito generosa de vinho servida ao jantar ?
Tens toda a razão, o filho da escola que caiu ao rio (com a maca às costas) foi o 16615 José Maria Magalhães.
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