Retomando o tema da mensagem anterior, publico aqui uma foto cedida pelo malogrado Budens que já não se encontra entre nós e onde se podem ver as barbas cultivadas em Metangula e regadas com a água do lago Niassa. Não reconheço o lugar onde foi tirada a fotografia, mas quase de certeza, pelo carro e pela casa que se vê ao fundo, foi feita após o regresso à civilização.
O Ladeira, ao centro, talvez não tenha esta foto e assim pago-lhe a gentileza de me ter enviado aquelas que publiquei há dias. De histórias se faz a História e estes 3 barbudos ao terem pertencido à CF2 e participado na Guerra Colonial escreveram um capítulo dessa mesma História. E a mim apraz-me ser quem aqui, no blog da Companhia de Fuzileiros Nº 2, faz o respectivo registo para a posteridade.
Barbas e barbichas, tanto faz,
ResponderEliminardesde que não fossem bichas
ficavam bem em qualquer rapaz
para os comandante eram rixas?
Na Marinha não sei,
no Exército nem pensar
escondido não andei
com a barba por cortar!
Só aconteceu no Rio Lunho,
lá não haviam lâminas
de dia e noite tudo era escuro
também não se haviam as maganas!
De facto não tenho esta foto e, por muito que apele à memória, não me recordo onde foi tirada. Pelas razões que muito bem referes, em Metangula não foi com certeza.
ResponderEliminarVou fazer uma revisão às minhas fotos desta época para ver se chego a alguma conclusão.
As árvores mais altas fazem-me lembrar aquelas que havia ao lado do campo de futebol. Isso faria com que o edifício que se vê na imagem fosse o topo sul do nosso refeitório.
ResponderEliminarSerá?
Sei que, com o argumento de que queríamos tirar fotos num fotografo de Lourenço Marques, fomos autorizados a manter as barbas durante uma semana. Assim, porque os três pertencíamos à mesma esquadra, faz sentido que a imagem tenha sido optida na Machava durante um serviço de guarda.
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