Hoje, passei uma hora ao telefone com o Ai'Cone, filho da escola que mora no Entroncamento. Pusemos a conversa em dia, falámos deste e daquele, da saúde precária nesta fase adiantada da vida e, em especial, falamos dele e da sua estadia de cerca de 10 anos, em Lourenço Marques. Não fazia a mínima ideia que ele fazia parte dos retornados que, a seguir ao 25 de Abril, regressaram à Metrópole de mãos a abanar.
Falámos de vários camaradas, uns vivos e outros já falecidos e, no meio de todas essas recordações surgiu o nome do Rodrigues (16718) que lhe arranjou o emprego nos Armazéns do Chiado, depois de sair da Marinha. Este António Rodrigues era o mais "marreta" dor 3 que faziam parte da nossa Companhia. Foi taxista, em Castelo Branco, durante grande parte da sua vida e faleceu, há já bastantes anos, levado por um cancro.
Os outros dois camaradas que usavam o mesmo nome eram o 16540 que moa lá para os lados de Sintra e nunca quis participar nos nossos convívios e um 15900 e qualquer coisa (não recordo o número exacto) que mora ali para os lados de Tomar e, segundo me disse a sua esposa, sofre de Alzheimer e por essa razão deixou de aparecer nos nossos convívios. Pode ser apenas uma desculpa dela (espero que sim) para ele não aparecer, pois a sua situação financeira não é brilhante e cada euro faz falta para coisas mais importantes.
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