Por razões que não vêm ao caso, tive que deslocar-me a Lamego. Fiz o que tinha a fazer durante a manhã e fui à procura de almoço, pois sem encher a barriguinha não se vai a lado nenhum.
Feito isso e antes de apontar o cavalo a caminho de casa, lembrei-me que a poucos quilómetros mais a sul reside o Pinto, o nosso barbeiro da CF2, e parecia-me um sacrilégio não aproveitar a oportunidade de ir até casa dele fazer-lhe uma visita.
Infelizmente, ele não estava em casa, tinha ido até Vila Real ver se resolvia um problema que lhe apareceu no seu automóvel. Passei uns minutos na conversa com a sua mulher que me pôs a par da situação, no que respeita à saúde do filho da escola e depois fiz-me ao caminho de regresso a casa, pois de Tarouca até à Póvoa ainda são uns quilómetros de meter respeito.
Há alguns anos que não tinha qualquer contacto com ele, nem sabia se era vivo ou morto. Fiquei a saber que já foi acometido de uma trombose, mas conseguiu recuperar quase a 100%. Ainda bem para ele, pois ficar de cara à banda e dependente de terceiros é a pior coisa que nos pode acontecer na velhice.
Duas notas para terminar:
1 - Eu quero ser especial era o que o Pinto repetia a cada passo, durante toda a recruta. Afinal, fez o curso de I.T.E. e foi comigo para Moçambique, quatro meses depois do Juramento de Bandeira. O Curso de Especial ficou esquecido para sempre.
2 - A foto que encima esta publicação foi tirada durante a minha anterior visita, há já alguns anos.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Sem o vosso comentário o blog não tem qualquer valor