quarta-feira, 23 de março de 2016

Boa Páscoa!

A todos que por aqui passarem, nesta quadra festiva, desejo uma Santa e Feliz Páscoa!

quinta-feira, 10 de março de 2016

O adeus ao Miguel!


Anteontem, dia 8 de Março, faleceu o Miguel que em 1962 partiu comigo para Moçambique e era meu chefe de esquadra. Até ao dia em que ele partiu para o Quartel de Boane para frequentar o Curso de Treinador de Cães de Guerra, andamos sempre juntos e fizemos uma quantidade enorme de serviços de guarda juntos também. Aquelas guardas à fuzileiro, duas horas de sentinela seguidas de duas horas de guarda-costas, em que se passava tanto tempo juntos que não havia coisa de que se não falasse ou segredo que resistisse a tanta hora de convivência.
A 2ª Secção do 2º Pelotão da Companhia de Fuzileiros Nº 2 era chefiada pelo Cabo Manuel Matias (conhecido pela alcunha de "O Comprido") e tinha como chefes de esquadra o Piaça e o Miguel. Tanto quanto me é dado saber, o Matias e o Piaça ainda por cá andam, o Miguel foi a primeira baixa no comando da nossa Secção.
Nos últimos tempos da comissão deixámos de conviver um com o outro, ele ocupado com o treino dos cães e eu no Niassa a contas com os "turras" da Frelimo. Em Março de 1965, parti eu a bordo do Inhante D. Henrique para Lisboa, tendo ficado o Miguel destacado na CF6 (a Companhia do Patrício), até perto do Natal desse mesmo ano, para transmitir os conhecimentos adquiridos no treino dos Cães de Guerra. Uma longa comissão que ultrapassou os três anos. Depois disso só nos voltamos a ver nos convívios que venho organizando desde 2008.
Um rapaz às direitas, o Miguel! Que descanse em paz, até ao dia em que nos reencontraremos de novo, lá em cima!

sexta-feira, 4 de março de 2016

Mais uma do João de Deus!


É ele que está agarrado à bola. À sua direita o Peniche (Fragata) e à sua esquerda o outro Peniche (Artilheiro). Por trás dele o Gonçalves (16737) com um dos artilheiros mais antigos à sua esquerda (diria que é o Mourão, mas também pode ser o Pereira, não os distingo lá muito bem).
Esta foi uma das poucas fotos onde apanhei o Fragata, aquele malandro que vive na costa oeste do Canadá e que nunca mais deu notícias, desde o convívio de 2012. Ele tinha um grande plano para abrir uma empresa de distribuição de bacalhau curado na China (?), na sua terra natal, mas parece que a coisa não deu certo. A empresa ainda abriu, na Repartição de Finanças de Peniche, mas foi-se embora no dia seguinte e nunca mais por lá apareceu. O Domingos era assim, se se chamasse Segunda-Feira seria muito pior, com certeza.